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quarta-feira, 22 de abril de 2009

Especial

Oiii!!!
Bem, “ganhei “ esse texto da amiga Gisele. Ela colocou no blog e dedicou à mim.
Obrigada Gi, adorei mesmo.
Vou colocar aqui.

O atoleiro do passado
Tempos de definição são difíceis.
Exigem de nós energia que por vezes não temos...
Não é todo dia que queremos lutar contra sentimentos díspares, complicados; que desejamos nos perguntar se realmente o amor acabou, se o que sobrou foi só carinho e preocupação ou se ainda existe um resquício mínimo que guarda em si a possibilidade do renascimento.
Não é todo dia que temos fôlego para questionar o que fizemos de nossa vida até aqui e qual o rumo que realmente queremos dar a ela.
Cansa.
Exaure.
Separar-se de alguém que se amou demais é experienciar uma cisão que muda toda uma maneira de ver o mundo: lá se vai a crença de um amor que resiste a tudo e fica um gosto estranho de fracasso, como se as emoções, e as pessoas, pudessem ser avaliadas em termos tão maniqueístas. Separar-se de alguém que se amou demais é, antes de mais nada, triste. Mas tristezas, por mais fundas que sejam, passam. Desde que não as alimentemos.
A forma mais comum de alimentá-las é insistir em um contato nocivo por nos trazer alento, um tanto duvidoso, mas um alento: a voz conhecida, as palavras um dia tão queridas, o choro que sabemos como estancar, a risada que nos lembra dias mais ensolarados (nos sentimos mais acolhidos com a segurança do passado conhecido, com todos os seus problemas, do que com o vislumbre do futuro).
Alimentá-la é achar que isso pode, em algum nível, fazer bem para algum dos dois. É como manter vivo um paciente com falência cerebral na esperança de que um milagre o faça acordar sorrindo, inteiro. Dói todos os dias em que isso não acontece. E dói mais ainda quando, finalmente, ele morre- mas, então, pelo menos, todos estão livres para seguir a vida.
A verdade é que enquanto não decidimos se acabou ou não, se queremos aquela relação de volta (com todas as idiossincrasias, neuroses e desgastes que nos fizeram partir) ou se ela faz parte do panteão do passado, nada anda.
Atolamos.
Ninguém novo pode entrar, arejar os dias. Nem sozinho ficamos bem. Só a vulto constante da tristeza nos acompanha, mesmo nas horas mais alegres... ela sabe que, a qualquer momento, a guarda baixará e ela terá espaço suficiente pra se instalar.
Enquanto não deixamos o passado para trás, não há futuro.
Ailin Aleixo

Bem, esse texto me fez refletir em como está a minha vida atual...
As duas partes em vermelho, são as que mais me tocaram e consequentemente, me fazem pensar...
Separar-se de alguém que se amou demais, é, antes de mais nada, triste! E existe realmente essa sensação de fracasso, como citei em post anterior... É como se fossemos incapazes de manter uma coisa que era pra durar pra sempre, entenderam??
E a outra parte, também em vermelho, que diz que enquanto não decidimos se realmente queremos ou não, acabamos atolando, é bem verdade... Enquanto não decidimos, nada anda!
E isso desgasta, machuca, dói, tira o sono...
O maior problema está aí: é isso o que realmente queremos?
Hoje, posso garantir 100% que sim - é o que eu quero. Mas... ainda estou cheia de raiva, cheia de mágoa.
Bem, decidi que a partir de hoje, não vou falar mais sobre o assunto aqui.
Corro o risco de me tornar uma chata, e ninguém merece, kkk.
Só coloquei o texto pq é muito verdadeiro e também pra me despedir desse assunto.
Geralmente não falo sobre ele com ninguém e escrever, também machuca ...
Vou ficar bem, independente do rumo que tomar minha vida; FICAREI BEM!!

Volto depois pra postar sobre a RA, num outro post.
BEIJOS!!!

8 comentários:

Unknown disse...

Olá amiga, dizem realmente isso em relação ao peso,mas não é real, as nutricionistas não trabalham com essa base, e sim, verificando seu IMC, sua altura, idade, e outros fatores que influenciam nesse processo.
Lindo o texto, valeu colcoar ele para nós lermos.
Um beijo carinhoso

Anônimo disse...

Que coisa, então deves me conhecer mesmo. Cresci na cidade de Carapicuiba, minha família ainda é de lá, vou quase todos os dias da semana, e outra Musa, difícil, mas não impossível... Quero te ver, quem é sua tia??? Quem é você??

Vou te linkar e companhar.

Gisele disse...

Amiga, fale, chore, reclame e viva seu luto!
Enquanto não passarmos por tudo isso não deixamos pra trás o que precisa ser deixado.
Lembre-se o espaço é seu!!!! Seja segura nisso, fale o quanto quizer, leia quem quizer!
Eu estarei aqui pra te apoiar!
Abraçosssssss super carinhosos!

Anônimo disse...

Eu mesma, tô colocando agorinha mesmo fotinhos do aniversário de 7 anos da filhinha da Patricia, vou colocar uma com ela também, mas ainda não to me lembrando de vc. É a tia Beth que agora é casado=a com o João e tem 2 filhas (Camila e Karina)?

Anônimo disse...

LEMBREI,, que legal te ver por aqui, eu também acreditava que nunca iria encontrar alguém conhecido, mas me achaste nesse mundo virtual.
No mês passado estive com o Toninho e a Chuca em 2 ocasiões, no aniversário de 15 anos da Amanda filha da Chuca e no casamento da Eliane (irmã da Adriani) lembra???

Muito bom te rever.

Vamos nos acompanhar e relembrar nossa infância.

Beijinhos

Anônimo disse...

Pode deixar, vou dizer pra ela que estamos nos contactando, a veja dia sim, dia também, rsrs. Não moro mais lá, mas não consigo dormir sem ver minha mãe, aí passo lá quase todos os dias.

Vi fotos dos seus filhos, são lindos e vc não mudou nada.

Beijinhos

Anônimo disse...

Coloquei no meu blog uma foto da Tia Beth com a Mulher e filha do Tuta meu primo, lembra dele??

Passsa lá.

Barbara Lucas disse...

vamos em frente, sempre, né?
conta comigo menina

ah, to a tempo prá te dar um retorno, to adorando o simulador,
e as crianças mais ainda
meus sobrinhos agora correm prá minha casa prá brincar no BALANÇO DA TIA BA
sem comentários, né?

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